quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Infelizmente, há mais dias assim...

Inundações consequentes da primeira precipitação intensa em período pós-estival, intervenções públicas mal executadas e delapidação de património...é este o conjunto de cenários noticiados num só dia. E para todos eles há uma responsabilização a apontar à classe política executiva.
No primeiro caso, tanto a desculpa de ser um problema recorrente em várias cidades como a de ser um problema cujos factores naturais são incontroláveis não são toleráveis...este é um problema fruto da acção antrópica, e a recorrência histórica destas inundações em pontos críticos é a demonstração do puro laxismo da classe política executiva em tomar medidas para uma efectiva mitigação do factor de risco de inundações, continuando a persistir a casmurra estratégia do desenrasque perante a crise. E há de facto várias medidas de mitigação a inundações que podiam ser executadas...
No segundo caso, a pura incompetência no planeamento e execução de intervenções públicas é gritante, enquanto no terceiro a ausência de diálogo e colaboração inter-institucional aliado à forte negligência é de lamentar...
Todas estas consequências, com prejuízo claro para o quotidiano dos munícipes e para a sua qualidade de vida, são a verdadeira cara do que está mal ao nível da administração local e principalmente dos seus orgãos executivos, que se exigem competentes, empenhados, empreendedores e inovadores, mas se revelam muitas vezes gestores apenas das suas ambições pessoais e carreiras políticas, em detrimento do que deveria SIM ser a sobreelevação e honra de poder estar num cargo onde não se podem descurar as obrigações e responsabilidades inerentes a um cargo de representatividade.

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