terça-feira, 29 de setembro de 2009

Aveiro, a cidade da tecnologia (II)

Há alguns anos, Porter fez um estudo interessante para avaliar as potencialidades da economia portuguesa. Entre outra coisas, concluiu que a melhor forma de ultrapassar a localização geográfica periférica e a falta de economias de escala, a solução devia passar pela criação de clusters.

Mesmo admitindo algumas falhas nesse estudo, não posso deixar de pensar que Aveiro como polo de uma região e com uma Universidade com valências e potencialidades infraestruturais e humanas de inegável qualidade, não consiga maximizar esta vantagem comparativa.

Qualquer política local que não passe pela estreita ligação com a Universidade de Aveiro, é uma política que está a esquecer um dos maiores potenciais de crescimento da Cidade e é, portanto, uma política ineficiente e incompetente. A ligação da Cidade com a Universidade tem que obrigatoriamente passar por criação de sinergias importantes entre as entidades, que potenciem a criação e atracção de investimentos importantes na área onde a Universidade de Aveiro é mais forte. Lembro-me, logo à partida, da área da tecnologia, da mecanica industrial e do design. Todos sectores onde Portugal é francamente deficitário e sectores de enorme criação de mais valias e valor acrescentado.

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